Desde que o metrô da linha 1 começou a operar em junho de 2014, governo do estado e prefeitura de Salvador têm tentado entrar em um consenso sobre a integração do sistema metroviário com os ônibus que circulam na capital baiana. De acordo com Bruno Dauster, secretário da Casa Civil do Estado, o impasse ainda é o valor da tarifa. "No meu entender, não existe problema do ponto de vista da integração física. Já temos a idéia das linhas que serão integradas e como serão integradas. A discussão que não está definida é a tarifária", afirmou Dauster.
Segundo o chefe da Casa Civil de Rui Costa, o Ministério Público estadual já interferiu no processo. "O meu desejo é resolver isso o mais rápido possível, pois já fomos acionados pelo MP no mês passado e tinha nos dado até 31 de janeiro para apresentarmos uma solução. E temos que resolver antes que o MP comece a estabelecer regras. Prefiro decidir diretamente do que por intermediação", contou. De acordo com o gestor, a taxa será igual ou próxima da praticada no sistema de transporte coletivo por ônibus.
Dauster demonstrou preocupação com a operação do metrô que deve chegar até Pirajá em meados desse ano. "Eu não posso exigir uma operação plena da concessionária sem remuneração, sem cobrar a tarifa do metrô. Temos que estabelecer a tarifa nos próximos meses, pois não existe condição de operar continuamente até Pirajá sem cobrar", informou.
Publicada no dia 5 de fevereiro de 2015, às 13h04
