Política

Lava Jato: operador procurado pela PF em Salvador se entrega no Rio

Publicado em 06/02/2015, às 06h45   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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A Polícia Federal (PF) divulgou que dos 62 mandados expedidos para a 9ª etapa da operação Lava Jato, denominada "My Way", três não foram cumpridos na última quinta-feira (5). Em Salvador, policiais procuravam um dos operadores do esquema, mas o acusado ainda não identificado se entregou no Rio de Janeiro.
Na capital baiana, todos os mandados foram cumpridos, em duas empresas, umas delas a GDK, onde a Polícia Federal apreendeu documentos. Dois mandados não foram cumpridos no Rio e um em Santa Catarina. A operação foi realizada na manhã desta quinta-feira, 5.
Cerca de 500 relógio de luxo foram apreendidos durante a busca dos agentes. Ainda de acordo com a PF, um farto volume de documentos foi localizado nas sedes das empresas e residências das pessoas envolvidas no esquema. Todo o material apreendido será levado para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba no Paraná.
Cerca de 10 malotes com documentos foram apreendidos na sede da Geral Engenharia Ltda (GDK), localizado no bairro do Comércio, em Salvador, durante o cumprimento de mandados pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, realizada na manhã desta quinta-feira (5). Além da busca e apreensão, estava prevista ainda a condução coercitiva de uma pessoa, que não teve a identidade revelada. Segundo a PF, ela não foi encontrada e se apresentou no Rio de Janeiro.
A ação começou na madrugada e ocorreu também em outros três estados brasileiros - São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina -, comandada pela Polícia Federal no Paraná. Para os quatro estados, foram expedidos 62 mandados: um de prisão preventiva, três temporárias, 18 de conduções coercitivas - quando a pessoa é levada para a delegacia para prestar depoimento - e 40 de busca e apreensão.
Segundo a PF, esta fase da ação é fruto da análise de documentos e contratos apreendidos anteriormente pela PF. Também contribuíram para esta nova etapa as informações oriundas da colaboração de um dos investigados, além da denúncia apresentada por uma ex-funcionária de uma das empresas investigadas. Os investigados, ainda segundo a PF,  poderão responder pelos crimes de fraude e licitação, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
A Lava Jato foi deflagrada em 17 de março de 2014 pela PF e identificou um grupo brasileiro especializado no mercado clandestino de câmbio. A Petrobras está no centro das investigações da operação, que apontou dirigentes da estatal envolvidos no pagamento de propina a políticos e executivos de empresas que firmaram contratos com a petroleira

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