Política

Reforma política: Benito Gama é contra financiamento público de campanha

Publicado em 20/02/2015, às 05h59   Aparecido Silva (Twitter: @CydoSylva)



A comissão especial para discussão da reforma política na Câmara Federal foi instalada no dia 10 desse mês, já está com todos os integrantes eleitos e a primeira reunião para definir a pauta deve acontecer no próximo dia 24. Entre os membros titulares baianos estão os novatos Uldurico Júnior (PTC) e Moema Gramacho (PT), o constituinte Benito Gama (PTB), e os parlamentares Daniel Almeida (PCdoB) e Arthur Maia (SD). João Carlos Bacelar (PTN) e Lúcio Vieira Lima (PMDB) são suplentes no colegiado.

Em conversa com o Bocão News, o petebista Benito Gama, que participou da elaboração da Constituição de 88, atualmente em vigor, defendeu, entre outros pontos, a manutenção do atual sistema de financiamento privado de campanha. “Eu sou contra o financiamento público porque entendo que o contribuinte não pode pagar campanha com seus impostos. Sou favorável ao atual modelo, mas com controle”, justificou. Nos moldes atuais, o financiamento se dá por meio de doações privadas e fundo partidário.

Gama afirmou que ainda está avaliando como vai se posicionar na questão da obrigatoriedade. “Até hoje, pouco se falou em voto facultativo no Brasil. Vamos avaliar e ver o que é mais lógico”, apontou. O deputado conta que também vai defender o fim da suplência para senador, e deu exemplo: “no caso, temos Otto Alencar eleito, mas o suplente é alguém que estava na coligação dele na eleição, e não o segundo mais votado para o cargo, que foi Geddel Vieira”.

O presidente nacional do PTB ainda defende que sejam extintos os cargos de vice-prefeito e vice-governador. “Na prática, isso tem funcionado apenas para composição de chapa para eleição. A ideia é que só tenha governador, prefeito, presidente e vice-presidente”, explicou. 

Publicada no dia 19 de fevereiro de 2015, às 09h40

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