Política

Envolvida na Lava Jato, Odebrecht nega patrocínio ao enredo da Beija-Flor

Publicado em 20/02/2015, às 06h26   Redação Bocão News (Twitter:@bocaonews)



Em nota divulgada nesta quinta-feira (19), a Odebrecht negou que tenha patrocinado o enredo da Beija-Flor. A empreiteira afirmou ainda que sequer realizou obras na Guiné Equatorial. A escola de samba passou por polêmica neste carnaval ao anunciar que teve o desfile patrocinado pela ditadura do país africano.

Um dos carnavalescos da Beija-Flor, Fran-Sérgio Oliveira, afirmou que os R$ 10 milhões recebidos para a preparação do desfile vencedor saíram de empresas brasileiras que têm obras no país africano. Ele citou o nome das empreiteiras Queiroz Galvão e Odebrecht, envolvidas em denúncias da Operação Lava-Jato, e do grupo ARG.

“A Odebrecht não patrocinou o desfile do Grêmio Recreativo Escola de Samba Beija-Flor, do Rio de Janeiro. A Odebrecht esclarece ainda que nunca realizou obras na Guiné Equatorial. A empresa chegou a manter um pequeno escritório de representação no país africano, mas ele foi desativado em 2014”, diz a nota.

Em 2011, segundo a “Folha de S. Paulo”, o diretor de relações institucionais da Odebrecht, Alexandrino Alencar, integrou a comitiva de uma viagem do governo brasileiro à Guiné. Na ocasião, o representante oficial da delegação brasileira, designado pela presidente Dilma Rousseff, foi o ex-presidente Lula.

O carnavalesco da Beija-Flor citou ainda a Queiroz Galvão — que, assim como a Odebrecht, está envolvida nas denúncias da Operação Lava-Jato — e o grupo ARG como financiadores do carnaval. Procurada, a Queiroz Galvão afirmou que vai se posicionar durante o dia.

Publicada no dia 19 de fevereiro de 2015, às 12h13

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp