Política

Gilberto Gil quebra o silêncio e fala sobre a gestão de Dilma

Publicado em 22/02/2015, às 07h24   Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)


FacebookTwitterWhatsApp

O ex-ministro e cantor Gilberto Gil fez uma análise do início do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff e do retorno de Juca Ferreira ao Ministério da Cultura, comandado por ele de 2003 a 2008. Em entrevista à revista Carta Capital, admitiu ter ficado em silêncio todo este tempo por motivos diplomáticos.
“Não só diplomático, mas também o silêncio de não saber propriamente o que está se passando. Não estou mais à frente da gestão. Não me cabe mais avaliar o desempenho das políticas, porque essas políticas não estavam mais sob a minha direção. Então, de uma certa forma, não foi só silêncio, foi afastamento também”, falou. 
Para Gilberto Gil, a presidente Dilma preferiu se ajustar a tentar alternativas. “A presidente optou por isso, por se ajustar a esse sistema mundial, deixar um pouco de lado a tentativa de criar uma maneira própria, brasileira, de contemplar essa questão de distribuição de renda, fazendo o Estado mais investidor no social, mesmo com certo desequilíbrio, mesmo com problema de inflação, mesmo com problema de desajuste fiscal. Ela optou por se ajustar. Vamos ver no que vai dar isso”, disse.
Quando questionado sobre o que achou da volta de Juca Ferreira ao Ministério da Cultura, Gilberto Gil disse acreditar que Dilma chamou Juca para colaborar com a campanha e coordenar o programa (de cultura do governo). “Acho tudo isso um indicativo de que ela queria tudo o que o Juca pode significar, com a carga que ele traz desde os tempos do nosso ministério, do próprio ministério dele, na própria experiência dele na secretaria de Cultura de São Paulo, trabalhando com um prefeito do setor político dela (Fernando Haddad), da área política dela, do PT”, afirmou.
Publicada no dia 21 de fevereiro de 2015, às 15h07

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp