Política

Com morte de Zezéu, Assembleia Legislativa poderá recorrer vaga do TCE

Publicado em 25/02/2015, às 20h01   David Mendes (Twitter:@__davidmendes)


FacebookTwitterWhatsApp

Com a morte do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Zezéu Ribeiro, nesta quarta-feira (25), a corte baiana abrirá uma vaga que deverá ser bastante disputada e envolverá os Poderes Executivo e Legislativo na disputa.

Zezéu foi alçado ao cargo em maio do ano passado após intensa disputa na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) entre a bancada de Oposição e o então governador Jaques Wagner (PT), padrinho de Zezéu para a cadeira da corte de contas baiana.

Os parlamentares oposicionistas, liderado pelo então deputado Carlos Gaban (DEM) bateram o pé e alegaram que a vaga, teoricamente, pertencia ao Legislativo. Em uma eleição apertada, a indicação de Zezéu, que disputou com o próprio Gaban, só foi aprovada em segundo turno, já que no primeiro Gaban venceu por 28 contra 27, o que forçou a primeira derrota do governador petista na Casa de Leis desde que assumiu, em 2007.

Protesto na Alba

No início de fevereiro, logo após a votação que elegeu Zezéu Ribeiro, os deputados levaram um caixão para o plenário da Alba em protesto pelo que chamaram de "enterro da democracia". Os parlamentares contrários também criticaram os colegas integrantes da base de sustentação do governo que, segundo eles, atenderam a uma vontade do governador Jaques Wagner. 

Com uma remuneração que chega a R$ 26 mil, além de todas as mordomias que o poder público pode proporcionar como carro e motorista, combustível e até celular, a função de Conselheiro do TCE é um dos melhores cargos públicos já criados até hoje e deve movimentar os bastidores do poder na Bahia nos próximos dias. 

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp