Política

Entenda o que motivou a investigação de políticos baianos na Lava Jato

Publicado em 08/03/2015, às 06h32   Marivaldo Filho (Twitter: @marivaldofilho)


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O envolvimento de políticos baianos na investigação da Operação Lava Jato foi apontado pelo doleiro Alberto Yousseff. A lista, divulgada na noite de sexta-feira (7), conta com a presença de quatro baianos. Mario Negromonte (PP), Luiz Argôlo (SD), Roberto Brito (PP) e João Leão (PP).
Se Negromonte e Argôlo, já eram nomes tidos como certos na lista, o mesmo não pode se dize do vice-governador da Bahia, João Leão, que diz não entender o motivo de ter sido incluído na lista e afirmou estar "cagando e andando" para a investigação.
Veja os indícios que motivaram as inclusões dos políticos baianos na lista de investigação da Operação Lava jato.
Mario Negromonte 
De acordo com o doleiro Youssef, o ex deputado e ex-ministro, após a morte de José Janene, o líder do esquema passou a ser o ex-ministro das Cidades, Mário Negromonte. Com a entrada do ex-ministro, de acordo com o doleiro, a cúpula do partido se enfraqueceu. Paulo Roberto Costa também disse que repassou R$ 5,5 milhões ao ex-ministro.
Luiz Argôlo 
Ex-deputado pepista e atualmente filiado ao SD. Oliveira Filho também afirmou que, a mando de Youssef, entregou R$ 10 mil ao ex-deputado Luiz Argôlo. 
Roberto Britto (PP-BA) e João Leão (PP-BA) 
Segundo o delator Youssef, os parlamentares e ex-parlamentares faziam parte do grupo de menor expressão dentro do PP, que recebia repasses mensais entre R$ 30 mil e R$ 150 mil da "cota" da legenda no esquema de corrupção que atuava dentro da Petrobras.
Publicada no dia 7 de março de 2015, às 08h29

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