Política

Jaques Wagner é descartado e ironizado na tentativa de interlocução com PMDB

Publicado em 09/03/2015, às 18h19   Marivaldo Filho (Twitter: @marivaldofilho)



A tentativa do ministro da Defesa, Jaques Wagner, de se colocar no papel de interlocutor com o PMDB foi ironizada pelos peemedebistas. O ex-governador da Bahia se reuniu no domingo (8) com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e tentou aparar as arestas entre as legendas. Para o deputado federal Lúcio Viera Lima (PMDB), o desgaste é irreversível e tende a aumentar com a iniciativa do “garoto de recado”, como se referiu ao ministro petista.

“Renan Calheiros só o recebeu porque é um homem muito educado. Você tem uma relação que já está com o clima extremamente pesado. Temos dois presidentes de poderes, a presidente Dilma Rousseff e o senador Renan Calheiros. Por que Jaques Wagner seria o interlocutor? Não queremos garoto de recado. A presidente Dilma pode pegar o celular e falar diretamente com Renan Calheiros. Cachorro fala com cachorro e dono fala com dono”, disparou Lúcio Vieira Lima.

O peemeebista foi além na ironia. Para o deputado federal, se a relação precisasse de um interlocutor, Wagner não estaria entre as primeiras opções.

“Só se justifica se  pensarmos que ele, como ministro da Defesa, vai defender o governo dos ataques de Renan Calheiros (risos). Se não for por isso, ele no papel de interlocutor é totalmente descabido. Ele vai tirar Dilma e colocar outro? Assim acredito que resolveria. Tem a presidente Dilma Rousseff para falar e depois a Casa Civil e o Ministério de Relações Institucionais”,  completou o peemedebista.

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