Filha de Cajado é furtada na Unifacs e deputado cobra providência da SSP

O deputado federal Cláudio Cajado (DEM) usou a tribuna da Câmara para criticar a postura de alguns delegados da Polícia Civil da Bahia. O demista usou como exemplo o tratamento que a filha, Manuela Sampaio, de 19 anos, recebeu ao tentar prestar uma queixa na 9ª Delegacia Territorial, no bairro da Boca do Rio, em Salvador.

Na segunda-feira (9), a jovem, estudante de medicina na Unifacs, teve o laptop furtado na universidade e, segundo cajado, foi maltratada pela delegada Isaltina dos Santos, plantonista da unidade. “Minha filha estava nervosa e começou a chorar enquanto registrava o Boletim de Ocorrência, a delegada foi grossa e disse que se ela fosse chorar deveria sair da sala. Isso me causou muita surpresa, porque ela não está prestando nenhum favor a ninguém, está fazendo a sua obrigação”.

A ocorrência foi registrada também na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos e está aos cuidados da titular Francineide Moura. “Ela sim, atendeu muito bem e deu atenção ao caso”, explicou.

Cajado também cobrou providências da Secretaria da Segurança Pública da Bahia ao exigir a reciclagem e a capacitação profissional dos policiais. “A Secretaria divulga que está fazendo um esforço para melhorar o quadro de profissionais, mas uma atitude como essa é lamentável, ela precisa rever os conceitos e SSP deve tomar providências para que ela se submeta a algum tipo de treinamento”, disparou.

O Bocão News não conseguiu falar com a delegada citada pelo deputado, mas a assessoria de Comunicação da Polícia Civil afirmou que não coaduna com esse tipo de comportamento e que os policiais são orientados a prestar o melhor atendimento ao cidadão com humanidade e ligeireza. Além disso, afirmou que são realizados diversos cursos de capacitação e reciclagem na Academia da Policia Civil (Acadepol). A orientação da Polícia Civil é que a pessoa que se sentir maltratada procure a Corregedoria da Polícia Civil para informar os fatos.

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A Unifacs também não foi poupada pelo demista, que cobrou maior controle e segurança da instituição privada. “Estranho uma universidade não ter o controle adequado da entrada de pessoas. A Unifacs precisa rever os seus procedimentos e reforçar as câmeras de segurança, até porque a pessoa que entra na sala vira a câmera contra a parede e leva apenas o computador da minha filha. Não é a primeira vez que esse tipo de coisa acontece lá”, disparou.

A reportagem do Bocão News tentou saber o posicionamento da Universidade Salvador, mas ninguém foi encontrado para comentar o episódio.