Política

Não temos mais de onde tirar dinheiro para a saúde, desabafa prefeito de Itagi

Publicado em 20/03/2015, às 12h25   Aparecido Silva (Twitter: @CydoSylva)


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O prefeito de Itagi, Railton Ramos (PT), está, como muitos gestores municipais, preocupado com as finanças para a saúde. O petista é presidente do consórcio de municípios da região do Médio Rio de Contas e participou na manhã dessa sexta-feira (20) da reunião com o governador Rui Costa que apresentou uma proposta de financiamento da saúde em que o governo estadual entraria com 40% dos custos de manutenção de policlínicas a serem implantadas nos territórios e os consorciados entrariam dividindo os 60% restantes.

Em conversa com a reportagem do Bocão News minutos antes do encontro, Ramos se mostrou preocupado com os gastos que vem tendo com o setor. “Queremos dialogar com o governo na perspectiva de não mais arcarmos com aquilo que a gente não está tendo mais condições. Os custos da saúde têm colocado os gestores numa situação difícil”, afirmou o prefeito, que administra uma cidade de 14 mil habitantes.

A dificuldade apontada pelo gestor implica, segundo ele, na superação do limite prudencial com despesas na área. “A lei de responsabilidade fiscal estabelece o limite de 15% para gastos com a saúde, em meu município estamos gastando mais de 20%. Queremos saber do governo a questão do custeio, de onde vem o recurso. A gente não tem mais de onde tirar dinheiro para poder custear as demandas da saúde”, desabafou.

“Esperamos que essa regionalização da saúde venha para efetivamente a gente promover a saúde em nossos municípios e nos territórios da Bahia”, almejou.

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