Política

Imbassahy diz que ‘é constrangedor’ Gabrielli ser testemunha de Fernando Baiano

Publicado em 26/03/2015, às 16h44   Marivaldo Filho (Twitter: @marivaldofilho)


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Para o deputado federal Antônio Imbassahy (PSDB), o ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, se prestar ao papel de testemunha de defesa do lobista Fernando Baiano e Cerveró e do ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, “é extremamente constrangedor”. O tucano avalia que ser arrolado para fazer ajudar na defesa dos indiciados na Operação Lava Jato é um forte indicativo de que Gabrielli teve participação direta nas irregularidades.
“É uma situação extremamente constrangedora. Imagine só José Sérgio Gabrielli ser escalado como testemunha para defender uma pessoa que está presa pela Polícia Federal. Chamarem Gabrielli para essa tarefa pesa mais contra ele . Mostra que ele tem a ver com que está sendo descoberto”, argumentou Antonio Imbassahy.
O tucano, que preside na tarde desta quinta-feira (26), audiência da CPI da Petrobras, disse que o depoimento da também ex-presidente Maria das Graças Foster confirmou que a presidente Dilma Rousseff também deve ser responsabilizada.   
“Foster confirmou a responsabilidade dos membros do conselho de administração na compra e venda de ativos, o que traz a cena para a presidente Dilma , que já foi presidente do Conselho de Administração e mostra que ela teve, sim, responsabilidade”, declarou Imbassahy.
Nestor Cerveró e Fernando Baiano foram acusados pelo Ministério Público pelos crimes de corrupção contra o sistema financeiro nacional e lavagem de capital entre 2006 e 2012.
De acordo com o MPF, os dois são suspeitos de receber US$ 40 milhões de propina em 2006 e 2007 para intermediar a contratação de navios-sonda pela Petrobras, para a perfuração de águas profundas na África e no México. Segundo a denúncia, Fernando Baiano era representante de Nestor Cerveró no esquema.
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