Sem água: presidente da Embasa, tido como ‘técnico’, entra na discussão política

Engenheiro, Rogério Cedraz foi apresentado como 'técnico' pelo governador Rui Costa

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As cobranças feitas pelo prefeito de Salvador ACM Neto (DEM), nesta segunda-feira (6), para que a Embasa e a CCR Metrô, empresa responsável pelas obras do modal que ocasionaram o rompimento de uma tubulação que suspendeu o abastecimento de água em cerca de 60% dos bairros de Salvador, não foram bem recebidas pelo presidente da Embasa, Rogério Cedraz, que tomou posse no comando da empresa pública na semana passada.

O gestor soteropolitano afirmou à imprensa que “fatalidades podem acontecer, mas, depois de cinco dias, é inadmissível que a CCR e a Embasa não tenham tido capacidade para produzir uma solução".

Para Cedraz, que foi indicado após uma decisão “compartilhada” entre o governador Rui Costa (PT) e o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Marcelo Nilo (PDT), a declaração do prefeito ACM Neto “é lamentável e impacta negativamente na vida de todos que estão sofrendo com a falta de água”.

“Envolvido, diretamente e desde o primeiro instante, na operação para a regularização do abastecimento de água na capital baiana, estranhei a tardia declaração do prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, sobre o incidente ocorrido nas obras do metrô”, criticou o dirigente da Empresa de Saneamento e Água da Bahia, que garante está empenhado a resolver o problema de desabastecimento da capital baiana.

De acordo com Rogério Cedraz, que disse “lamentar profundamente” as cobranças feitas pelo prefeito da cidade, desde o dia 1º de abril, quando a adutora foi danificada pelas obras do metrô, cerca de 270 técnicos e operários da empresa e da CCR Metrô trabalham “ininterruptamente” na retomada do abastecimento de água na capital baiana. “Todos os esforços estão sendo feitos para que, ainda hoje, as obras na rede de distribuição alternativa sejam concluídas e o abastecimento seja retomado”, informou, em nota enviada à imprensa.

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