Documentos apreendidos pela Polícia Federal confirmam que o ex-deputado federal André Vargas, preso na última sexta-feira (10) na Operação Lava Jato, usou a mesma lavanderia do doleiro Alberto Youssef para receber R$ 2,3 milhões de uma empresa com contratos no governo federal.
Entre as provas, a PF possui notas fiscais, registros de depósitos e troca de emails envolvendo a contadora de Youssef, Meire Poza, e a IT7 Soluções, contratada pela Caixa Econômica Federal, do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro),
Assim, a polícia acredita que a IT7 era usada por Vargas e seu irmão, Leon Vargas, para receber propina em contratos do governo federal.
O sistema usado para disponibilizar o dinheiro para o ex-petista seguiu, segundo a PF, a mesma dinâmica da lavanderia que permitiu que bilhões fossem desviados da Petrobras entre 2004 e 2014.
