Política
Publicado em 15/04/2015, às 09h51 Cíntia Kelly (@cintiakelly_)
Apesar da prisão ocorrida na manhã desta quarta-feira (15), João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, ainda conta com o apoio de seus colegas de partido. Na sexta (17), o PT se reúne em São Paulo para tratar da conjuntura política e do congresso que ocorrerá este ano. Entretanto, não há expectativa de que haja deliberação para que ele deixe a função que ocupa.
Segundo o presidente estadual do PT, Everaldo Anunciação, tirar Vaccari Neto da função de secretário de finanças é condená-lo sem julgamento. “É pré-condená-lo”, frisou ao Bocão News.
João Vaccari Neto foi preso na 12ª etapa da Operação Lava Jato. Ele é investigado por suspeita de receber propina em esquema de corrupção na Petrobras. O mandado contra Vaccari é de prisão preventiva (30 dias) e ele foi detido em casa, em São Paulo.
Voz isolada no PT,o ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, é o únco que defende que Vaccari deixe a Executiva do partido.
Segundo Everaldo Anunciação, a Polícia Federal e a Justiça (leia-se o juiz Sérgio Moro) se equivocaram ao prender o tesoureiro do PT. “Prisão preventiva é indicado para quem está atrapalhando a investigação, e esse não é o caso de Vaccari. Ele já havia prestado depoimento à Polícia Federal e esteve na CPI da Petrobras prestando todos os esclarecimentos”.
Para defender a soltura de Vaccari Neto, Everaldo lança luz para o presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN), que está sendo investigado pela Justiça por suposto esquema de propina no Detran do Rio Grande do Norte. "Por que a polícia não tem o mesmo comportamento em relação a ele? Acho que são dois pesos e duas medidas".
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