Política

CUT-BA defende o fim do financiamento privado em campanha eleitoral durante ato

Publicado em 15/04/2015, às 18h28   Gabriel Soares (Twitter: jornalsoares)


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Em conversa com a reportagem do Bocão News durante a manifestação contra o projeto de lei que pretende regulamentar os vínculos trabalhistas terceirizados, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-BA), Cedro Silva, pontuou com veemência uma das bandeiras mais pautadas na oportunidade, que é a necessidade de elaboração de uma nova lei que rege as eleições, para diminuir o poder das empresas privadas nas medidas políticas do país. O ato aconteceu na tarde desta quarta-feira (15) em 18 cidades do Brasil; em Salvador, os militantes caminharam do Campo Grande à Praça Municipal, a partir das 16 horas. 
"É preciso criar uma nova lei eleitoral para acabar com o financiamento privado de campanha política. As empresas fazem doações, e os candidatos vencedores se sentem na obrigação de retribuir a este capital na forma projetos que precarizam as relações de trabalho e subtraem direitos da classe trabalhadora", disparou Cedro. 
Questionado sobre o mais novo fato referente ao projeto de lei 4330/04, que é a retirada das empresas públicas e sociedades de economia mista do texto da proposta, o líder sindical disse que vê como um avanço da luta, mas que isso não pode amenizar a continuidade do propósito até que se reprove no Senado. Segundo Cedro Silva, "a pressão dos trabalhadores está fazendo com que o congresso nacional recue. Já consideramos um avanço e vamos vencer o não na terceirização da atividade fim". 
A marcha desta tarde (15) dialogou com a população que passava por ela no Centro da cidade, através de panfletos, cartazes e falas convocativas e esclarecedoras nos 'carros de som'. Não só a Central Única dos Trabalhadores, mas também os demais movimentos sociais presentes, tentaram demonstrar os seus olhares perante ao projeto que ultimamente tem ganhado notoriedade na grande mídia, mas já tramita há mais de dez anos. As frentes sociais alertam que a aprovação do projeto pode ser o fim de diversos direitos trabalhistas, como o 13o, férias remuneradas, Fundo de Garantia, Seguro Desemprego, dentre outros.

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