Empresa canadense injetará R$ 800 milhões para tirar OAS do sufoco

A construtora baiana OAS, investigado na Operação Lava Jato por suposto envolvimento em corrupção na Petrobras, escapou do caos financeiro com a recuperação judicial aprovada no início do mês. O grupo apresentou no final de março, à Justiça de São Paulo, o pedido de nove de suas empresas. Junto com a recuperação judicial, a OAS também colocou à venda suas participações na Invepar (24,44% do negócio), a fatia no Estaleiro Enseada do Paraguaçu (17,5%), na OAS Empreendimentos (80%), na OAS Soluções Ambientais (100%), na OAS Óleo e Gás (61%) e na OAS Defesa (100%), além da Arena Fonte Nova (50%) e da Arena das Dunas (100%).

As empresas credoras Oliveira Trust e a Vinci Partners cobravam na Justiça de São Paulo e Rio de Janeiro cerca de R$ 360 milhões referentes à emissão de debêntures – títulos de dívida. Até o arresto de bens já havia sido solicitado.

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De acordo com informações da coluna Radar On Line, da revista Veja, a canadense Brookfield Incorporação, também do ramo imobiliário, injetará R$ 800 milhões na OAS para começar a tirá-la do sufoco.

Publicada no dia 19 de abril de 2015, às 13h