Política
Publicado em 30/04/2015, às 12h17 Cíntia Kelly (@cintiakelly_)
Ninguém em sã consciência pode cravar a um ano e meio das eleições para prefeito, se a tragédia ocorrida no dia 27 deste mês, em que 15 pessoas morreram em soterramento após as chuvas, vai respingar no prefeito ACM Neto (DEM), candidato a reeleição.
Até o fatídico 27, Neto voava em céu de brigadeiro, sem ter um adversário à altura. Os partidos de oposição a ele, sendo o PT o maior deles – se descabelavam para produzir um nome que pudesse fazer frente a Neto.
A oposição acredita que o episódio pode frear a vantagem de Neto. Ela está certa e errada. Certa porque, por ora, as mortes caíram no colo do prefeito e isso tem um impacto negativo. Errado se acha que esse impacto terá peso em outubro do próximo ano.
Segundo o cientista político Antônio Eduardo Oliveira, da Universidade Federal do Recôncavo (Ufrb), o ocorrido nos bairros de San Martin e Bom Juá revela que o prefeito ACM Neto, apesar do que chamou de marketing de governo, vem priorizando as áreas nobres, “dando continuidade a administração de Antonio Imbassahy (PSDB)”.
Para ele, as 15 mortes e as centenas de desabrigados atingiram a popularidade do demistas, mas ele faz uma ressalva. “Só não tem como saber até que ponto. As pessoas agora estão sabendo que ele não era o que dizia ser, o que o marketing de governo fez a população acreditar”.
Entretanto, Eduardo Oliveira diz que ainda é muito cedo para dizer se ACM Neto chegará enfraquecido nas urnas. “É muito cedo para avaliar isso. A gente sabe que a população tem memoria curta, muito embora esse fato seja explorado por seus opositores durante a campanha”, assinalou.
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