Política

Dono das Muquiranas rebate diretor do Cheiro: está levando problema particular

Publicado em 15/05/2015, às 06h27   Caroline Góis (Twitter: @GoisCarol)


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A discussão em torno das ações que envolvem o Conselho do Carnaval (Concar) parecem não sair da pauta do empresário Windson Silva, diretor do bloco Cheiro de Amor. Desde o ano passado, Windson tece críicas à gestão do órgão e à maneira como são fiscalizadas as atividades de alguns blocos de Salvador pelo Concar, que, segundo Windson "descumpre o regulamento por interesses particulares".
Na quarta-feira (13), o empresário voltou a atacar o Conselho e diz que há irregulares nas eleições, que acontecem nesta sexta (15), às 16h, no Centro de Convenções. Na Comissão Especial do Carnaval, Windson Silva afirmou que o candidato Pedro Costa não preenche o requisito de ser carnavalesco para participar da eleição. "Entendo que há uma irregularidade porque não cumpre o regimento interno [do Concar]. Os representantes dos seguimentos têm que comprovar que pertence. Ele não pertence ao seguimento carnavalesco", ressaltou ao Bocão News
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Entretanto, nesta quinta (14), o presidente da Associação de Blocos de Trio (ABT) e dono do Bloco Muquiranas, Washington Paganelli, rebateu as declarações de Windson e afirmou que "ele está levando problema particular". De acordo com Paganelli, em entrevista concedida ao site Bocão News, "ele diz coisa que não estão acontecendo e não encontro sentido em ver alguém tentando denegrir a imagem de uma pessoa que está onde está para trabalhar em prol de uma da maiores festas populares do planeta", defendeu, enaltecendo a gestão de Pedro Costa, atual presidente do Concar. Para Paganelli, Windson se contradiz quando fala de Pedro Costa, "já que ele mesmo votou e apoiou Pedro Costa nas eleições do ano passado, quando foi vice-presidente", afirmou, reforçando que não há irregularidades nas eleições do Conselho.
Paganelli afirma ainda que a questão de Windson é pessoal quando ele fala das filas e aponta erros junto a trios de alguns artistas como Bell e Claudia Leitte. "A fila é algo que sempre vem acontecendo dentro de consenso e que leva em consideração o ano de fundação de cada bloco e o Cheiro tem seu lugar por cota disso também". Quando questionado sobre a denúncia de Windson, sobre pagamento para se obter vaga na frente da fila, Paganelli diz desconhecer esta prática. "O consenso sempre existiu e temos mais de 300 blocos. Apenas um (o Cheiro) está reclamando. É estranho apenas uma pessoa falando. Windson não tem cadeira no Concar e é apenas um dos dez membros da ABT. Falo com ele e o ouço, mas deve ter coisa pessoal e as críticas dele não têm fundamento nenhum", disparou.
Publicada no dia 14 de maio de 2015, ás 12h

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