Política
Publicado em 20/05/2015, às 10h16 Victor Pinto (Twitter: @victordojornal)
A decisão do PV de recorrer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do resultado do processo do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que permitiu a vereadora Ana Rita Tavares (PEN) não perder o mandato, apesar da troca de partido, foi visto com tranquilidade pela neopenista. Ela rechaçou a possibilidade e afirmou que acredita na continuidade do veredito do Tribunal.
Ana Rita, através da sua assessoria, falou que com toda certeza o STF vai continuar com a decisão do Tribunal Regional. “Foi uma ação descabida”, afirmou.
Nesta segunda-feira o PV confirmou que recorrerá. O Partido Verde alega infidelidade partidária e quer reaver o mandato da parlamentar.
Segundo o advogado Fernando Vaz Costa, Ana Rita foi eleita pelo PV, saiu para o recém-criado Pros, depois para o Pen. Pela Lei Eleitoral, um politico pode deixar o partido do qual se elegeu para um criado sem prejuízo ao seu mandato. “Até aí, o partido não se mobilizou para tentar tomar o mandato ideal, mas a vereadora saiu do Pros e foi para o PEN”, assinala Fernando.
Nesta segunda-feira, através de nota, a vereadora considerou justa e consentânea a decisão do Tribunal Regional com os termos da defesa e da legislação eleitoral pertinente ao caso. “Considerei essa iniciativa do PV uma aventura judicial, com o intuito claro de macular o trabalho honrado que desenvolvo no exercício do meu mandato”, avaliou.
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