Política
Publicado em 22/05/2015, às 11h10 Cíntia Kelly (@cintiakelly_)
Integrante da comissão da reforma política, o deputado federal Daniel Almeida (PCdoB-BA), ao ser consultado pelo relator Marcelo Duarte (PMDB-PI) foi voto vencido sobre o sistema eleitoral que pode passar a vigorar a partir do ano que vem com as eleições para prefeito e vereador.
Defensor do voto em lista, Daniel vê como retrocesso a escolha do distritão ou distrital misto, as duas opções postas no relatório.
Segundo Daniel, o distrital misto é o pior de todos os sistemas. Entretanto, o distritão, que pode ser o escolhido já que o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o vice-presidente da República, Michel Temer, são defensores, também é visto com ressalvas. “O distritão não corrige os vícios, o voto passará a ser personalizado, exclui a necessidade de ter partidos, deixando-os mais fragilizados”, argumenta. Em linhas gerais, o sistema segue o princípio de eleger os candidatos mais votados.
Em entrevista ao ‘Se Liga Bocão’, o especialista em direito público e analista judiciário do TRE, Jaime Barreiros, fez criticas a reforma politica preste a ser votada na Câmara. Daniel Almeida compartilha da mesma opinião. “O relatório [da reforma política] parece um monstrengo. Vai mudar para pior”, observa Daniel.
Para ser aprovada, a PEC da Reforma Política precisará de 308 votos.
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