Política

Contas JW: não me sentiria humano se votasse a favor, rechaça Pedro Lino

Publicado em 02/06/2015, às 22h01   Juliana Nobre (Twitter: @julianafrnobre)


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O único a rejeitar as contas do ex-governador da Bahia e atual ministro da Defesa, Jaques Wagner, o conselheiro Pedro Lino se disse perplexo com as irregularidades apontadas nas últimas contas do ex-gestor, aprovadas nesta terça-feira (2). Em conversa com o Bocão News, Lino disse que não teria como aprovar as finanças.

“Há uma ineficiência explícita do governo e não me sentiria humano com esse populaxo em aprovar as contas do ex-governador. É visível os problemas na Saúde, Educação e Segurança Pública. E que serviços estamos vendo aqui na Bahia?”, questionou o conselheiro.

Em relação ao voto favorável com ressalvas da relatora da matéria, Carolina Costa, o conselheiro também se diz não entender a aprovação. “Carolina é muito nova ainda, mas se ela apontou diversas irregularidades, das quais visualizei também, como é que opina pela aprovação?”, novamente questionou.

Um dos pontos desfavoráveis na avaliação da relatora e do conselheiro Pedro Lino estão os controles internos e externo na área de convênios. Segundo Lino, o modelo implantado pelo governo do estado inviabiliza o controle pela sociedade dos recursos transferidos, já que os contratos não têm fácil acesso às informações pelo portal da transparência.

Irregularidades relativas às despesas de custeio, incluindo pagamento de pessoal, foram apontadas como imprecisas. O percentual de gasto de pessoal apresentado pelo Executivo foi de 45,86%, no entanto, os auditores do Tribunal encontraram um gasto de 46,36% da receita Corrente Líquida, estando acima do limite. “Por isso opinei pela desaprovação”, finalizou.

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