Política

Prefeitura diz que é "favorável a melhorias" na Rua Chile

Publicado em 29/06/2015, às 11h55   Redação Bocão News


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Por meio de nota enviada à imprensa, a prefeitura de Salvador, afirmou nesta segunda-feira (29), sobre o texto referente à Rua Chile, que não é de sua alçada dar aval para determinada pessoal comprar imóveis de terceiros.
Ainda segundo o esclarecimento, em caso de construção de empreendimentos ou ampliação de imóveis, o papel da Prefeitura é avaliar o projeto, no que tange a questões de segurança e viabilidade da obra, como prevê a lei. Só após esses procedimentos, as construções podem ser liberadas.
Sobre o investimento no local, a prefeitura afirmou que é favorável a toda intervenção que propicie melhorias à cidade e qualidade de vida à população, sendo necessário, contudo, manutenção dos aspectos históricos, com o compromisso de manter preservada nossa história e cultura, bens que, para nós, são de inigualável valor.
Em maio desse ano, a reportagem do Bocão News divulgou que a oposição ao prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), acusou o demista de demolir casarões para especulação imobiliária. Na época, o líder do DEM na Câmara Municipal, Leo Prates afirmou que a demolição foi feita com o aval do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Neste final de semana, a Folha também afirmou que por quase uma pechincha, o investidor mineiro Antonio Mazzafera, dono da Fera Empreendimentos, comprou o Empresarial Tesouro e outros 123 imóveis nos arredores da Rua Chile. Com isso, em parceria com a Prefeitura, o governo estadual, o Iphan e Mazzafera e seus sócios tornaram-se os novos "donos" da rua, que será ladrilhada com recursos do PAC e terá seus fios aterrados.
Batizado de Bahia District, o projeto foi inspirado no Meatpacking District, zona inóspita de Nova York onde só funcionavam frigoríficos e que virou ponto turístico. "Em cinco ou sete anos, esses imóveis valerão o dobro; a região será revitalizada", diz Mazzafera. Até o momento, a compra e o restauro de imóveis já custaram R$ 150 milhões. O plano prevê ao menos 3 edifícios, 1 hotel de luxo, 6 restaurantes, 1 casa noturna, 2 galerias de arte e 1 estacionamento.
Empresário mineiro torna-se “dono” da Rua do Chile

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