Política

Solla rebate Imbassahy: o que deslustra é estar na CPI para blindar o partido

Publicado em 07/07/2015, às 12h54   Redação Bocão News


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O deputado federal Jorge Solla (PT) reagiu nesta terça-feira (7) às declarações do também parlamentar Antonio Imbassahy (PSDB), que fez críticas ao governador Rui Costa (PT), a quem acusou de deslustrar seu mandato na defesa da presidente Dilma e dos "companheiros" envolvidos no Petrolão. 

Rui Costa, durante visita dos ministros da Cidades, Gilberto Kassab, e da Integração Nacional, Gilberto Occhi, nesta segunda (6), classificou como tentativa de golpe as investidas do PSDB contra a presidente Dilma.

"O que deslustra os eleitores baianos é um deputado eleito com os votos de nosso povo que age na CPI da Petrobras para blindar o próprio partido e os aliados PMDB e DEM. Que age para evitar que se reabra as investigações do caso de corrupção no Metrô de Salvador, que foi licitado em sua gestão, mesmo quando a própria Justiça retoma o processo contra as empreiteiras envolvidas no esquema. Que age para que não se tenha acesso aos arquivos da Castelo de Areia, onde planilhas demonstram doações da Camargo Correia a políticos do partido dele. O deputado deveria fazer uma autocrítica das incoerências entre o que prega e como age, para depois vir a público criticar a postura política de qualquer petista”, disparou o Solla.

Imabassahy acusou a presidente Dilma de descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), ""estourando o orçamento em mais de R$ 250 bilhões para se beneficiar nas eleições". "E o processo do TSE [Tribunal Superior Eleitoral], onde cinco delações premiadas já acusaram a presidente e o PT de utilizar dinheiro do ‘petrolão’", acusou.

Para o parlamentar petista, as ações que tramitam no TCU e TCE contra a presidente Dilma têm deixado os tucanos “afoitos para tomar o poder no tapetão”. “Convenientemente esquecem que o que eles chamam de pedaladas fiscais foi uma prática adotada pelo governo FHC reiteradas vezes. As regras que para eles valiam, para nós são irregulares?”, questionou.  Sobre as acusações feitas nas delações premiadas que apontam favorecimento das empreiteiras envolvidas no esquema de corrpção na Petrobras à campanha de Dilma, Solla reforçou que os ministros já deixaram claro que ação terá consequência somente com provas, “o que não existe até hoje e não vai existir”. “A presidente Dilma desafiou a oposição a mostrar provas porque está claro que a tentativa é dar o golpe apenas com acusações vazias em delações premiadas. Provas, não há", defendeu.

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