Política

Lúcio e Florence defendem investigação de ação contra Renan Calheiros

Publicado em 09/07/2015, às 10h22   Aparecido Silva (Twitter: @CydoSylva)


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Após a Justiça abrir ação de improbidade contra o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB), a partir das investigações sobre o caso em que o parlamentar foi acusado de receber propina da Mendes Júnior para bancar despesas com a jornalista Mônica Veloso, deputados baianos mantém a neutralidade no assunto e preferem defender as devidas apurações do caso.

O colega de partido do senador, Lúcio Vieira Lima, diz que cabe a Justiça buscar a veracidade dos fatos. “Cabe agora aguardar o resultado e saber se vai ser condenado ou não. Só a Justiça poderá julgar”, disse o peemedebista.

Posicionamento semelhante sobre o assunto tem o petista Afonso Florence. “As investigações, sejam da Lava Jato, do STF, da Procuradoria, estão chegando aos agentes públicos, não só em relação ao presidente Renan Calheiros, mas também ao presidente da Câmara Eduardo Cunha, e outros. Em todo o caso, o senador tem que ter o direito de defesa assegurado. Devemos aguardar a conclusão da ação”, ponderou o parlamentar.

A ação contra Calheiros, que agora é réu, foi apresentada no início do ano passado por seis procuradores do núcleo de combate à corrupção da Procuradoria da República no Distrito Federal. A ação pode resultar em punições que vão da devolução aos cofres públicos de valores eventualmente desviados até a perda dos direitos políticos. Em nota divulgada, o presidente do Senado tratou de minimizar as acusações. "Trata-se de uma pseudo-denúncia muito antiga, café requentado com óbvias motivações. Mas, como sempre, de forma clara, pública, como já o fiz há 8 anos, farei todos os esclarecimentos que a Justiça desejar. Nada ficará sem respostas concretas e verdadeiras", disse. As investigações sobre as relações entre Calheiros e a Mendes Júnior tiveram início em 2007, quando o peemedebista foi acusado de pagar despesas com a jornalista, com quem teve um filho.

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