Política

Após críticas, Paupério garante que o diálogo está aberto com agentes de saúde

Publicado em 15/07/2015, às 14h25   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Sobre a greve decretada pelo Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Contendores de Doenças Endêmicas e Epidemiológicas do Estado da Bahia (Sindacs), a Prefeitura alega que "negocia sistematicamente com o funcionalismo público no âmbito das Mesas Permanentes de Negociação (MPN)", mecanismo de diálogo implantado pela atual gestão e que já garantiu, com cerca de 400 horas de conversa, conquistas importantes aos servidores. 
Apesar das duras críticas feitas pela categoria pela forma com que trata o funcionalismo, o secretário de Gestão, Alexandre Pauperio, garante que defende o diálogo permanente com as diversas categorias através das mesas. “A MPN trata com respeito as entidades representativas dos servidores públicos e isso é reconhecido por todos. Através do diálogo aberto e responsável com os sindicatos e associações que representam os servidores, conquistas importantes foram obtidas como o Plano de Cargos e Vencimentos (PCV) e a implantação do plano de saúde . Acreditamos que o entendimento é o melhor caminho para avançarmos”.
A administração municipal também alega que já fechou acordo com outros sindicatos e associações que proporcionou aos agentes comunitários de saúde e os de combate às endemias um reajuste de 13,9% retroativo a maio, passando o salário-base de R$ 692,08 para R$ 788. Além do salário-base, a categoria recebe gratificações que chegam a 107,5%, totalizando uma remuneração mensal de R$ 1.635, ou seja, 61,25% superior ao piso nacional. Quanto à greve, Pauperio reforça que o município não tem autorização para pagar os dias não trabalhados. “Os dias dessa paralisação descabida serão descontados na folha de pagamento deste mês”, afirma.
Piso - A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) mantém em seus quadros, contratados de forma regular e inscritos no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) do Ministério da Saúde, 1.540 agentes comunitários de saúde e 2.065 agentes de combate a endemias (ACE), que recebem remuneração salarial acima de R$1.800, valor excedente ao estabelecido em Lei Federal nº 12.994, de 19 de junho de 2014, que fixa o piso inicial da categoria R$ 1.014.
Os agentes foram todos admitidos por processo seletivo, incluídos ao regime jurídico, estabelecido pela Lei Municipal nº 7955/2011, com jornada de trabalho fixada em 40 horas semanais, para atendimento as ações e serviços de promoção da saúde, vigilância epidemiológica e combate à endemias, dentro dos respectivos territórios de atuação.
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Classificação Indicativa: Livre

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