Política
Publicado em 17/07/2015, às 11h34 Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)
OAS cobrou R$ 450 milhões pela construção da Via Expressa Baia de Todos os Santos
Mensagens trocadas por executivos da OAS, interceptadas pela Polícia Federal (PF) na Operação Lava Jato, revelam que os empreiteiros mantinham uma relação próxima ao então governador da Bahia, Jaques Wagner (PT).
Na reportagem do jornal Folha de S. Paulo, publicada nesta sexta-feira (17), aparecem entre informações coletadas na casa e nos escritórios do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, hoje réu sob acusação de corrupção em obras da Petrobras, "boletins" a "JW", alcunha de Jaques Wagner (PT), hoje ministro da Defesa.
Conforme o diário baiano, Wagner agradece a ele quando seu candidato ao governo, Rui Costa (PT), aparece à frente nas pesquisas: "Já era. Você merece e contribuiu para isto".
No dia seguinte à votação, Pinheiro brinca com um colega. Envia uma imagem de um eleitor numa urna. Acima dele, a inscrição "Este voto é um oferecimento de...", seguida de logos de financiadores de campanha - OAS entre eles. Wagner não quis se manifestar.
A campanha do governador Rui Costa, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral, recebeu quase R$ 4,5 milhões da OAS. Os repasses foram via Diretórios Estadual e Nacional do PT.
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