Política

Aliança PT-PMDB não será abalada com rompimento de Cunha, espera Florence

Publicado em 18/07/2015, às 07h36   Aparecido Silva (Twitter: @CydoSylva)



O deputado federal baiano e vice-líder do PT na Câmara, Afonso Florence, não vê um cenário de agravamento da relação do governo com o PMDB após o rompimento do presidente do Legislativo, Eduardo Cunha, com o Palácio do Planalto. O peemedebista decidiu romper com o governo após ser acusado pelo delator Júlio Camargo de receber US$ 5 milhões em propina no âmbito do esquema de corrupção da Petrobras.

“A nossa expectativa é administrar esse fato, evitar que a evolução das investigações por meio da Procuradora Geral da República, do Supremo Tribunal Federal na Lava Jato contamine essa reponsabilidade maior de todos nós de governar o país nos postos para os quais fomos eleitos”, minimizou o petista, que acredita ver no comportamento pessoal de Cunha uma tentativa de desestabilizar a coligação PT-PMDB, eleita em outubro passado com Dilma Rousseff na presidência e o peemedebista Michel Temer para vice.

Florence diz ter a expectativa de a decisão do presidente da Casa “não altere muito” o cenário entre a Câmara e o Planalto.

Em nota, o PMDB afirmou que a decisão de Cunha é pessoal e respeita a posição do parlamentar. 

Publicada no dia 17 de julho de 2015, às 14h

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