Política
Publicado em 27/07/2015, às 15h28 Marivaldo Filho (Twitter: @marivaldofilho)
Após ser acusado de ter recebido quadros de ‘alto valor’ da Odebrecht, o ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, utilizou as redes sociais nesta segunda-feira (27) para reclamar do que chama de “massacre midiático”, que estaria sofrendo. O petista demonstrou irritação com possibilidade de quebra dos sigilos bancários e fiscal e garantiu que não recebeu nenhuma pintura como brinde da empreiteira.
Segundo Gabrielli, o que foi recebido da Odebrecht, de forma lícita, foram livros editados pela empresa e outros brindes típicos.
“Gostaria de compartilhar com vocês minha indignação com dois atuais episódios de massacre midiático a que fui submetido neste fim de semana: a ampla divulgação de um relatório de peritos policiais, sugerindo a quebra de meus sigilos bancários e fiscal, e um suposto brinde com pinturas de alto valor, oferecido pela Odebrecht, segundo o Ministério Público Federal do Paraná”, declarou Gabrielli.
O ex-presidente da Petrobras acredita que a tentativa de quebra dos sigilos não tem qualquer embasamento legal. Segundo ele, não existem indícios de ilicitudes. Gabrielli classificou a possibilidade como “abuso de poder” e “invasão de privacidade”.
“Todas as minhas operações financeiras e tributarias se pautaram pela extrema transparência e legalidade. Tenho, no entanto, indignação com o abuso de poder que é determinar esta invasão de privacidade, sem indícios de ilicitudes, somente para testar as hipóteses dos policiais que acham que talvez eles possam existir”, argumentou.
“É absolutamente falsa a informação de que recebi pinturas de alto valor como brindes da empresa Odebrecht. Os brindes que recebi foram livros editados pela empresa e outros brindes típicos. Nunca recebi quadros”, completou José Sérgio Gabrielli.
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