“Ficou feio para o PV”, diz Ana Rita Tavares sobre partido perder ação no TRE

Mesmo em Casas Legislativas diferentes, os defensores da causa animal, a vereadora Ana Rita Tavares (PEN) e o deputado estadual Marcell Moraes (PV), continuam se arranhando. Nesta quarta-feira (29), a edil soteropolitana alfinetou o Partido Verde (PV), após o Tribunal Regional Eleitoral arquivar uma ação movida pela sigla com a intenção de tomar o mandato dela por infidelidade partidária.

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“Ficou feio para o PV esse episódio. Os dirigentes do partido só queriam criar um fato político para fragilizar a minha trajetória que vai muito bem”, cutucou. Ana Rita deixou a legenda verde em 2013 alegando perseguição política sofrida pelo então colega de partido na Câmara Municipal de Salvador, o atual deputado estadual Marcell Moraes. Feito “cão e gato”, os dois protagonizaram diversas brigas no Legislativo municipal.

O Tribunal Regional Eleitoral julgou improcedente o pedido dos verdes e arquivou o processo no último dia 18. No entanto, o advogado do PV, Fernando Vaz, disse que já recorreu da decisão. A partido alegou que Ana Rita premeditou a saída da sigla verde para o Pros e depois migrou para o Partido Ecológico Nacional (PEN), com a intenção de obter “vantagem ilícita” com o que chamou de “triangulação”.

“A tese não foi aceita. Os magistrados entenderam que não pratiquei infidelidade partidária, já que participei ativamente dos atos legislativos durante o tempo em que estive no Pros”, explicou Ana Rita. “Foi uma aventura judicial do mal conduzido PV na Bahia, que tem perdido nomes importantes”, arrematou a vereadora.

Procurado pelo Bocão News, o ex-vereador e atual deputado estadual Marcell Moraes classificou a vereadora como “uma coitada que leva a vida tentando desmerecer o trabalho dos outros”. “O resultado disso foi a péssima votação que teve na última eleição obtendo um terço dos meus votos na Bahia. Comparo ela aquele desenho animado Dick Vigarista, que não consegue ganhar uma corrida porque vive tentando atrapalhar a vida dos outros. Em apenas dois anos já está no terceiro partido. Se isso não é infidelidade aos eleitores, não sei o que é fidelidade”, declarou.