Política
Publicado em 05/08/2015, às 13h21 David Mendes (Twitter:@__davidmendes)
Deputados Luciano Simões Filho (E) e Alex Lima (D)
O deputado estadual Luciano Simões Filho (PMDB), responsável pelo requerimento de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), batizada de “CPI da Wagareza”, cobrou do presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Contas da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Alex Lima (PTN), uma maior especificidade nas críticas dirigidas à Oposição na Casa.
O parlamentar peetenista acusa os parlamentares da bancada da Minoria de tentar desgastar a legitimidade do instrumento de investigação das contas públicas, já que teriam “diversos instrumentos para acompanhar as contas e o andamento das obras no Estado”.
“Só estou cumprindo com o mandato que o povo da Bahia me consagrou. Eu respeito o deputado [Alex Lima], que está no primeiro exercício do mandato como eu, mas lamento apenas porque ele se elegeu no palanque de Paulo Souto e de Geddel Vieira Lima e depois tomou a postura de entender, através de suas convicções particulares, o lado do governo [do Estado]”, disparou, em entrevista ao Bocão News.
De acordo com Luciano Simões Filho, o objetivo não é fazer da CPI uma caça às bruxas. “A CPI não é para condenar ninguém. Ela será usada para aprimorar a gestão do atual governador. E o governador já deveria ter passado essa mensagem ao povo baiano”, defendeu.
O requerimento colheu as 21 assinaturas necessárias e foi entregue ao presidente da Casa, deputado Marcelo Nilo (PDT) que, segundo ele, está em análise na Procuradoria da Casa e a decisão se instala ou não o colegiado sairá na próxima semana. “Regimentalmente, a CPI está dentro dos conformes. Vamos aguardar a decisão do presidente, que não deve ficar contra os interesses do povo baiano”, disse.
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