Política

PSDB diz que Solla tentou criar 'factoide' ao envolver Aécio

Publicado em 26/08/2015, às 07h45   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O PSDB afirmou, na noite desta terça-feira (25), que a pressão de deputados do PT na CPI da Petrobras para tentar envolver o senador Aécio Neves no esquema de corrupção da estatal foi uma tentativa de criar "factoide" para desviar o foco das investigações. Em nota publicada em seu site, os tucanos miraram o deputado federal Jorge Solla (PT) e afirmaram que o parlamentar baiano buscou apenas “desviar a atenção de fatos investigados pela Polícia Federal e pela Justiça e que atingem cada vez mais o governo e o PT".

Na acareação entre o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, principais delatores da Operação Lava Jato, o doleiro foi questionado por Solla sobre o suposto esquema de corrupção envolvendo Furnas e os tucanos de Minas Gerais. Youssef informou que o esquema foi relatado a ele pelo ex-deputado José Janene (PP-PR), mas que pessoalmente nunca teve contato com Aécio. Costa, por sua vez, reiterou que o ex-senador Sérgio Guerra (PSDB-PE) recebeu dinheiro para não levar adiante uma CPI.

“Como já foi afirmado pelo advogado de Alberto Youssef e, conforme concluiu a Procuradoria Geral da República (PGR) e o Supremo Tribunal Federal (STF), as referências feitas ao senador Aécio Neves são improcedentes e carecem de quaisquer elementos que possam minimamente confirmá-las”, disse o PSDB, em nota publicada em seu site.

Em sua página do Facebook, Solla publicou o vídeo da sua participação na CPI da Petrobras ontem e afirmou que “Yousseff reitera que pagou propina para Aécio em esquema de corrupção em furnas”.  “Contra ele, que há depoimento direto, envolvendo seu nome, não há nenhuma investigação em curso. Por que? A corrupção do PSDB não interessa?”, questionou o petista.

“Na declaração feita hoje, diante da pressão de deputados do PT, Yousseff repetiu a afirmativa feita meses atrás: de que nunca teve qualquer contato com o senador Aécio Neves e de que não teve conhecimento pessoal de qualquer ato, tendo apenas ouvido dizer um comentário feito por um terceiro já falecido”, rebateu o PSDB.

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