Vereadores da oposição se manifestaram, no início da tarde desta quinta-feira (10), sobre a denúncia de improbidade administrativa do Ministério Público da Bahia (MP-BA) contra o secretário municipal de Gestão, Alexandre Paupério.
O MP diz que um convênio entre o município e a Fundação Escola de Administração (FEA), ligada a Universidade Federal da Bahia (Ufba), desviou cerca de R$ 40 milhões dos cofres públicos, na gestão do ex-prefeito João Henrique.
Em entrevista ao Bocão News, a vereadora Aladilce Souza (PCdoB) defendeu o afastamento do gestor da pasta. “Tem que apurar e afastar. Não podemos admitir que um gestor em uma área desta [Educação] com esse tipo de suspeita e atitude”.
O líder da oposição na Câmara Municipal, vereador Luiz Carlos Suíca (PT), se esquivou quando questionado sobre o afastamento de Paupério. “Acredito muito na denuncia do Ministério Público. Cabe à própria consciência dele, do Ministério Púbico e do prefeito ACM Neto decidirem sobre o afastamento. Não sou gestor para afastar”, afirmou, ressaltando que se “entristece se for verdade” que houve desvio de dinheiro da educação. “A gente busca tanto uma qualidade na educação”, lamentou.
Pela manhã, o prefeito ACM Neto defendeu a apuração do caso. "Eu não passo a mão em nenhum tipo de ato que possa desviar uma conduta da administração pública. Defendemos e exigimos toda a apuração que se possa ter. Mas não posso ainda fazer um juízo sobre esse caso específico", afirmou.
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