Após a agência de classificação de risco
Standard & Poor's reduzir a nota de crédito do Brasil, retirando do país o selo de bom pagador, a presidente Dilma Rousseff se pronunciou sobre o assunto. Ela negou, durante reunião nesta quinta-feira (10), que o rebaixamento do país configure um "cenário catastrófico", porém pediu urgência nos cortes de gastos públicos.
A presidente disse a sua equipe que é preciso ter "unidade" dentro do governo e "agilidade e urgência" na definição de cortes de despesas. Conforme ela, o Executivo vai negociar com o Congresso medidas de aumento de receitas, "transitórias", até conseguir o reequilíbrio das contas públicas.
A chefe de estado anunciou ainda que as medidas de cortes de gastos serão divulgadas nos próximos dias. “O governo promete cortar na "carne" e, além disto, será feito um "pente fino" nos programas sociais, para melhorar a gestão destes gastos e combater fraudes caso elas ainda existam. Está descartado, porém, cortar programas de transferência de renda, como o Bolsa Família”, disse.
Participaram da reunião o vice-presidente Michel Temer e os ministros Joaquim Levy (Fazenda), Aloizio Mercadante (Casa Civil), José Eduardo Cardozo (Justiça), Gilberto Kassab (Cidades) e Ricardo Berzoini (Comunicações).
Com informações da Folha
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