Cedraz nega recebimento de propina da Odebrecht

Após ter seu nome vinculado a documentos entregues pelo deputado federal Jorge Solla (PT) à CPI da Petrobras, nesta quinta-feira (17), o presidente do Tribunal de Contas da União, ministro Aroldo Cedraz disse, por meio de nota enviada ao Bocão News, que desconhece “tais papéis e esclarece que nunca recebeu qualquer vantagem ou valor indevidos”.

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O petista argumenta que o ministro do TCU aparece na contabilidade extraoficial da Odebrecht com o codinome “Toldo”. As cópias apresentadas por Solla remetem a um suposto pagamento de propina pela empreiteira a políticos, ao final da década de 80, como percentual das obras executadas pela construtora à época.

Cedraz reformou que “não tinha relação com empresas contratadas”, durante gestão à frente da Companhia de Engenharia Rural da Bahia (Cerb), em 1987, função que acumulava quando era secretário de Irrigação e Recursos Hídricos da Bahia. Nos documentos entregues por Jorge Solla aparecem outros nomes como o do deputado federal Antônio Imbassahy (PSDB), que é vice-presidente da CPI da Petrobras. A reportagem já manteve contato com a assessoria de comunicação do parlamentar e um posicionamento sobre as denúncias será enviado ainda nesta quinta-feira.