A criação do
“grupo cor de rosa” acendeu o sinal amarelo na base aliada do prefeito João Henrique na Câmara Municipal de Salvador. A nova bancada se soma a outros quatro blocos parlamentares: situação, oposição e dois “independentes”.
O líder do Thomé de Souza na Casa, Téo Senna (PTC), se diz bastante preocupado com a fragmentação. “Estou no terceiro mandato e nunca presenciei uma coisa dessas. Realmente, isso não é natural. Essa divisão enfraquece a base governista e, também, o Legislativo de maneira geral. O momento é delicado. Coisas grandes estão prestes a acontecer em Salvador, a exemplo da Copa do Mundo e Olimpíadas. Por isso, deveríamos estar juntos pelo bem da cidade”.
A apreensão de Téo Senna tem dois agravantes: os vice-líderes do Executivo, Dr. Pitangueira (PRB) e Geraldo Júnior (PTN), pertencem respectivamente ao grupo cor de rosa e a bancada independente.
Além disso, a mesma fonte reclama da falta de cumprimento dos acordos estabelecidos no colégio de líderes. “Só para você ter ideia, está semana nem conseguimos votar os projetos não polêmicos”, lamentou o vereador.
