Política

Gabrielli diz que é perseguido e vítima de massacre midiático

Publicado em 05/10/2015, às 07h01   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O ex-presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, que completou 66 anos no último sábado (3), agradeceu o apoio que recebeu de amigos nas redes sociais. Atravessando um dos piores momentos, Gabrielli é acusado de ter consciência do esquema de corrupção na estatal investigado na Operação Lava Jato.
Em sua mensagem de agradecimento, o ex-secretário de Planejamento da Bahia, afirmou que tem sido perseguido e tem sido massacrado pela mídia. "Nestes tempos de perseguição, de massacre midiático e de falta de clareza dos rumos do governo e da economia foi muito bom ouvir o carinho dos amigos", escreveu.
No início de setembro, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa implicou pela segunda vez José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da companhia, sabia do esquema de corrupção na estatal.
Costa deu novo depoimento prestado à Polícia Federal em julho deste ano, e afirmou que ele sabia que o doleiro Alberto Youssef atuava como operador na diretoria de Abastecimento.
Já tendo relatado antes que tratou com o chefe de gabinete de Gabrielli sobre o pagamento de R$ 10 milhões para enterrar uma CPI sobre a Petrobras, desta vez Costa disse que era "bem provável" que o ex-presidente "tivesse pleno conhecimento dos esquemas de corrupção nas diretorias".
Costa foi ouvido na Superintendência da PF do Rio de Janeiro, no dia 22 de julho. Na ocasião, o ex-diretor disse que Gabrielli sabia que Youssef atuava como operador do esquema na Diretoria de Abastecimento, embora tenha dito não saber se o então presidente da Petrobras conhecia o doleiro.
As declarações foram feitas ao ser questionado sobre o caso de uma dívida referente a um contrato rescindido da Petrobras com Ricardo Marcelo Villani, proprietário das empresas Muranno Brasil Marketing e Mistral Comunicação.

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