Política
Publicado em 15/10/2015, às 14h43 David Mendes (Twitter: @__davidmendes)
O presidente do PSDB da Bahia, deputado João Gualberto (PSDB), e o deputado federal Ivan Valente (Psol-RJ) bateram boca durante a CPI da Petrobras após cobranças para que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), volte a depor na comissão em meio às denúncias de que o peemedebista teria contas secretas na Suíça.
O clima esquentou quando Gualberto (PSDB-BA) acusou o Psol de ser "um partido auxiliar do PT", o que levou Valente a mandá-lo "calar a boca". A discussão ocorreu momentos antes do início do depoimento do presidente da Petrobras, Aldemir Bendine.
Em sua página do Facebook, Gualberto revelou que o PSDB tem sido questionado sobre o apoio dado a Eduardo Cunha, mas, segundo o tucano baiano, que afirma não ter votado em Cunha para à presidência, o partido já teria declarado publicamente que é a favor do afastamento do peeemdebista diante das denúncias de ter recebido dinheiro do Petrolão, “o que tem o meu apoio”. “O que fez o governo e sua base aliada até então para afastar o presidente da Câmara? Até agora, só tenho visto o governo evitar conflitos com o presidente da Casa na tentativa de minimizar o desgaste da relação entre eles”, questionou.
Para o peessedebista, Cunha é apenas um dos integrantes do que chamou de "grande esquema de desvio de dinheiro público" que se mantém entre o PT e seus aliados. “Se observarmos, o PMDB é uma das principais legendas da base governista e que, agora, está aparentemente em ‘guerra’ com o governo. Eduardo Cunha e Dilma se assemelham em muitos pontos e já demonstraram intimidade e confiança entre eles. Nesse quesito de desvio de dinheiro público, qual a real diferença entre Renan Calheiros, Eduardo Cunha, José Sarney, Dilma Rousseff e Luís Inácio Lula da Silva? Na prática, nenhuma”, criticou.
Publicada originalmente às 7h do dia 15 de outubro
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