Política

Moro revoga prisão preventiva de executivo ligado à Odebrecht

Publicado em 19/10/2015, às 16h33   Redação Bocão News (@bocaonews)



Executivo ligado à Odebrecht, César Rocha, teve a prisão preventiva revogada pelo juiz Sérgio Morto, nesta segunda-feira (19). Segundo o G1, a decisão é uma extensão do benefício já concedido a Alexandrino Alencar, após liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki.

Segundo Moro, César Rocha, que já deixou as atividades que exercia na Odebrecht, deve ser submetido a medidas cautelares como comparecimento mensal à Justiça e a atos do processo, proibição de manter contato com outros investigados, e proibição de deixar o país.

Mais cedo, César Rocha havia se tornado réu em mais um processo da Operação Lava Jato, por corrupção ativa. Ele responde por corrupção ativa em ação que analisa possíveis irregularidades em oito contratos firmados pela Odebrecht com a Petrobras. Este é o segundo processo a que Rocha responde no âmbito da operação.

Novo processo

A acusação do Ministério Público Federal (MPF) é a de que César Ramos Rocha esteve envolvido diretamente em repasses dos valores utilizados para pagamento das propinas em contratos da Odebrecht com a Petrobras. Conforme o órgão, as propinas chegam à soma de R$ 137 milhões.

Conforme apresentado pela denúncia do MPF, os contratos que são alvo da ação estão relacionados aos projetos de terraplenagem no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e na Refinaria Abreu de Lima (RNEST); à Unidade de Processamento de Condensado de Gás Natural (UPCGN II e III) do Terminal de Cabiunas (Tecab); à Tocha e Gasoduto de Cabiunas; e às plataformas P-59; P-60, na Bahia. Os pagamentos das propinas ocorreram entre dezembro de 2006 a junho de 2014, principalmente, em espécie e depósitos no exterior.

Com informações do G1

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