Política

“CPMF não deixou sequelas”, diz ministro da Educação

Publicado em 27/10/2015, às 18h05   Leo Barsan (Twitter @leobarsan)


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De passagem por Salvador para um encontro com secretários de Educação da região Nordeste, o ministro da Educação Aloizio Mercadante defendeu o retorno da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). De acordo com ele, o retorno do imposto extinto em 2007 não deixaria sequelas.

“Ninguém gosta de tomar injeção, mas precisa. Quem ganha R$ 1,5 mil, por exemplo, pagaria R$ 7 de imposto. Quem não tem interesse na volta da CPMF é porque se preocupa com o caixa dois”, argumentou,

Segundo Mercadante, por meio da cobrança, a Receita Federal consegue “maior fidelidade” no rastreamento de sonegadores. “Convivemos com esse imposto e ele não deixou sequelas”, disse ele. O ministro da Educação definiu a reforma ministerial realizada pela presidente Dilma Rousseff como uma “forma de melhorar a relação entre o Palácio e o Congresso”. "Saí da posição de goleiro e agora sou centroavante", arrematou ele, que foi substituído na Casa Civil pelo ex-governador da Bahia, Jaques Wagner.

Mercadante avaliou ainda o índice de rejeição da presidente apresentado por institutos de pesquisas. “Melhorou um pouco, mas esses dados precisam ser analisados mais profundamente. Vi e percebi que trata-se de um recado para todos os políticos e todos os partidos. Muitos dos nomes testados para a Presidência, por exemplo, mais da metade do povo disse que não votaria”, ressaltou.

Classificação Indicativa: Livre

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