Política

Promotora não se sente “suspeita” para atuar em ação do PDDU

Publicado em 30/10/2015, às 12h54   Victor Pinto (Twitter: @victordojornal)


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A promotora do Ministério Público (MP), Hortênsia Pinho, afirmou que pedirá as ongs que entrem com uma ação contra a realização da última audiência pública ocorrida sobre o Plano Direito de Desenvolvimento Urbano (PDDU) ocorrida na última segunda-feira (26), no Centro de Cultura da Câmara de Salvador. O evento foi tumultuado e contou com a apresentação da representantes do MP.

A promotora também afirmou que não se sente "suspeita" de atuar na ação do Plano, fato acusado pelo secretário de Urbanismo de Salvador, Silvio Pinheiro. O titular da Sucom sugeriu afastamento de Hortênsia. Ela negou. "Ele disse que estou apaixonada, mas estou apaixonada pelo meu trabalho. Eu estou bastante qualificada para acompanhar o procedimento", afirmou.

"Não há nenhuma perseguição da minha parte, nenhuma implicância. A gestão está trabalhando bastante. Ninguém pode negar que o prefeito e sua equipe estejam trabalhando bastante", disse ela.

As declarações foram dadas em entrevista na rádio Metrópole, nesta quinta-feira (29), durante o jornal da Cidade - 2ª edição.

Questionada o ocorre caso a prefeitura desista de continuar com as audiências, a resposta foi direta: "Vamos cair novamente na judicialização", disse.

FOCO - Hortênsia também acusou o secretário de Urbanismo de desfocar o debate. "O foco é que ele descumpriu o regimento interno. Todos podem julgar porque eu disponibilizei o vídeo. Não quero entrar numa questão pessoal. O que temos que discutir são as propostas do PDDU. Questões de pessoalidade não é o caminho", disse.

"Eu tenho atualmente 28 ações civis públicas, sete contra município, sete contra o estado. Não há implicância com o município", completou.

Publicada originalmente às 17h do dia 29 de outubro

Classificação Indicativa: Livre

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