Pasadena: Gabrielli diz que declarações de Fernando Baiano são surreais

O ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli (PT), rebateu as declarações do lobista Fernando Soares, o Baiano, que afirmou em delação premiada que o petista sabia dos acertos políticos fechados para o projeto de Renovação do Parque de Refino (Revamp) na Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Baiano teria dito que dois ex-diretores da Petrobras havia relatado que Gabrielli sabia dos acordos. Tais entendimentos passariam por adiantamento de propina para políticos.  

DESABAFOU

Davi comenta cobranças sobre seu sonho de cursar Medicina: 'Isso é racismo'; assista

BNEWS PET

American bully inteligente surpreende ao obedecer pedido inusitado de tutor; assista

Nessa quarta-feira (18), Gabrielli usou seu perfil na rede social Facebook para publicizar uma resposta que teria feito ao jornal Folha de S. Paulo sobre as informações passadas por Fernando Baiano.

“Em primeiro lugar não existe um “fato” sobre o qual me manifestar. Há um "disse que me disse” sem fundamentos e sem lógica. O senhor Fernando Baiano, corrupto confesso, diz que ouviu de dois ex-diretores da Petrobras que eu saberia de um pretenso "acerto político" relativos a Revamp da refinaria de Pasadena. Quais os termos deste pretenso acordo de um contrato que não existiu? O Revamp, investimento para mudar o perfil de refino, seria uma necessidade do negócio, porém os conflitos com os sócios dissiparam esta possibilidade e a aquisição da segunda metade da refinaria só se efetivou depois de longa batalha judicial, já depois que eu tinha saído da empresa”, relata o ex-presidente.

“Por outro lado, a aquisição da refinaria ao antigo proprietário não envolvia no primeiro momento o Revamp, cuja discussão só ocorre depois da aquisição. Um pretenso acordo com uma empreiteira brasileira que passaria pela avaliação de sócios e avaliação técnica posterior, além de um processo licitatório, é um delírio de interpretação”, afirmou.