Política

Após acusação de Pessoa, Edinho busca renda extra para bancar defesa

Publicado em 22/11/2015, às 06h51   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Quando Ricardo Pessoa, o dono da UTC, acusou o tesoureiro da campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição em 2014 e ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, de pressioná-lo a doar dinheiro à campanha da petista, sob o risco de perder contratos na Petrobras, uma reunião de emergência foi convocada no Planalto. As informações foram publicadas pela coluna Radar, da Veja.
Ainda segundo a publicação, Dilma indicou Pierpaolo Bottini para defender o ministro. Consultado, o criminalista disse que não poderia atuar e indicou Maira Salomi — que queria R$ 60 000 só de partida.
Edinho pediu socorro ao PT, que não se dispôs a bancar a ajuda. Às voltas com o corte de 10% no salário dos ministros, Edinho agora negocia a nomeação para o conselho de alguma estatal para custear a salgada defesa.
De acordo com a revista Veja, Pessoa contou que Edinho Silva disse a ele: “você tem obras na Petrobras e tem aditivos, não pode só contribuir com isso. Tem que contribuir com mais. Eu estou precisando”.
Assim que a reportagem foi publicada, o ministro-chefe da Secom divulgou nota na qual negou irregularidades. À época, a assessoria de Edinho Silva disse que ele se encontrou com Pessoa por três vezes para tratar de doações à campanha de Dilma. Segundo nota, ficou acertado com o empresário que a companhia doou R$ 7,5 milhões à campanha petista, em três parcelas.

Publicada no dia 21 de novembro de 2015, às 14h19

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