Política

Afródromo está fora do Carnaval 2016: não houve captação, afirma Jorge Portugal

Publicado em 23/11/2015, às 09h42   Caroline Gois (Twitter:@bocaonews)


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R$ 30 milhões. Este é o valor estimado do Afródromo  - projeto idealizado pelo artista Carlinhos Brown e que, com novo formato, poderia estrelar no Parque de Exposições no Carnaval de 2016. "Não houve captação. A ideia era para ser no Parque e se chegou a um consenso por parte dos idealizadores Brown, Ilê de ser lá. Inicialmente, se pensou em se fazer uma zona no Comércio, mas aí mudaram de ideia", afirmou o secretário de Cultura do Estado da Bahia, Jorge Portugal, quando questionado o porquê do Afródromo não voltar à sua origem, no Centro da cidade. 
Na conversa que teve com o apresentador Zé Eduardo, na manhã desta segunda-feira (23), na Rádio Metrópole, o secretário acredita que o projeto valha para 2017 e ressaltou que a ideia, bem como a captação dos investimentos são dos idealizadores.
Com relação ao Carnaval de 2016, Portugal não soube precisar o investimento, mas disse que há afinidades com a Saltur e com a prefeitura. "Separo divergências ideológicas de questões pessoais", disse, lembrando que foram investidos R$ 90 milhões na folia momesca deste ano.
O Afródromo
O Circuito Afródromo surgiu no Carnaval de Salvador 2013, no circuito Osmar (Campo Grande), no qual blocos afros e afoxés uniram-se em um movimento para recuperar o caráter cultural do Carnaval de Salvador através da valorização da cultura “afrodescendente”. A Liga dos Blocos Afro, composta por Filhos de Gandhy, Ilê Aiyê, Carlinhos Brown, Cortejo Afro, Timbalada, Muzenza e Malê Debalê, idealizaram o Afródromo para ser um espetáculo capaz de ressaltar a beleza e a força econômico-criativa da cultura negra.

Classificação Indicativa: Livre

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