Política

“Quem tiver podre, que se exploda”, afirma Lúcio Vieira Lima

Publicado em 30/11/2015, às 23h56   Victor Pinto (Twitter: @victordojornal)


FacebookTwitterWhatsApp

Diante da repercussão das anotações encontradas na casa do senador petista Delcídio Amaral (PT) de que parlamentares peemedebistas haviam recebido dinheiro do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), cuja fonte foi a BTG do banqueiro André Esteves, o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB) defendeu a punição aos envolvidos, independe de partido.

“Quem tiver podre, que se exploda. Quem ficar comprovado que recebeu dinheiro, seja de que partido for, vai ser punido pelos rigores da lei”, afirmou nesta segunda-feira (30), ao chegar no evento do Diretório do PMDB de Salvador, no hotel São Salvador, no bairro do Stiep.

Questionado do fato de terem sido ventiladas informações de que membros do PMDB haviam recebido o dinheiro e, pelo fato de não citarem nomes, gerar assim uma generalização, Lúcio afirmou que a classe política, independente dessa situação, está generalizada.  “Hoje a classe política tá muito mal vista. O que acontece é isso com generalização. A classe política tava até resgatando a imagem, mas agora ta no chão”, opinou.

O irmão de Lúcio, Geddel Vieira Lima (PMDB), também falou sobre assunto. O ex-ministro corroborou da tese do parlamentar de punir quem estiver envolvido. “Todos esses assuntos devem ser investigados. Quem tiver culpa que seja punido. Eu quero discutir é o Brasil real. Tem que deixar a Policia Federal investigar”, disse.

EM TEMPO

Eduardo Cunha negou conhecer o banqueiro André Esteves, a quem teria beneficiado com MP 608. O peemedebista afirmou que não conhece Diogo Ferreira, chefe de gabinete do senador Delcídio Amaral. Na casa do senador, a PF encontrou um documento que faz menções a habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, no verso, consta um texto sobre suposta compra de emenda na MP 608, que favoreceria o BTG. De acordo com a anotação, Cunha teria recebido R$ 45 milhões por isso, dinheiro que também se destinaria a outros parlamentares.

O Banco também negou qualquer repasse de dinheiro ao presidente da Câmara.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp