Política

Governo quer principais cargos da comissão do impeachment para deputados baianos

Publicado em 06/12/2015, às 07h43   Victor Pinto (Twitter: @victordojornal)


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A bancada baiana na Câmara Federal está cotada. Na queda de braço da arrumação da comissão especial do impeachment da Câmara Federal, os deputados federais da Bahia podem assumir a presidência e a relatoria do colegiado. A comissão analisará a abertura ou não do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT)

De acordo com matéria da Folha deste sábado (5), o deputado Paulo Magalhães (PSD) é tido como um dos favoritos do governo para assumir o posto maior da condução dos trabalhos do grupo. A reportagem do jornal paulista aponta Magalhães como aliado do senador Otto Alencar (PSD) e ressalta sua boa relação com o ex-governador da Bahia e ministro da Casa Civil, Jaques Wagner. Ainda segundo a reportagem, a avaliação do Planalto é a de que, por já ter sido filiado ao DEM e ter bom trânsito na oposição, seria um bom nome que poderia agregar apoio do campo governista.

A mesma matéria também aponta João Carlos Bacelar (PTN) como um dos nomes cotados para ser o relator da comissão. Ele concorre com o pedetista Affonso da Motta do Rio Grande do Sul.

CONFIRMAÇÕES

Até então, somente três baianos já foram confirmados no colegiado: João Caros Bacelar (PTN), Artur Maia (SD) e Uldurico Júnior (PTC). Os partidos e suas bancadas têm até esta segunda-feira (7) para apresentar todos os nomes. Pelo andar da carruagem, a cadeira de Paulo Magalhães no PSD está garantida.

Outros três buscam indicações: Afonso Florence (PT), Bento Gama (PTB) e Lúcio Vieira Lima (PMDB). A deputada Tia Eron (PRB), que também estava no páreo, parece não ter conseguido o assento. Segundo a coluna Painel da Folha S. Paulo, os nomes do partido da Igreja Universa são Vinicius Carvaho (SP) e Jhonatan de Jesus (RJ).

ALA CUNHA

O deputado Eduardo Cunha (PMDB), presidente da Câmara Federal, também tem se articulado no sentido de emplacar aliados nos cargos importantes da Comissão. A Folha informou que a estratégia é colocar deputados governistas, mas atrelados ao peemedebista. O líder do PTB, Jovair Arantes (GO) e o líder do PSD, Rogério Rosso (DF) são cotados para presidente e relator, respectivamente.,

*Matéria postada originalmente às 11h43 deste sábado (5)

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