Política

Ex-governador pode ser preso por superfaturamento na Copa , diz colunista

Publicado em 11/12/2015, às 17h54   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O colunista do O Globo Ricardo Noblat, deu uma declaração polêmica na tarde desta sexta-feira (11), que pode atingir políticos do Brasil. Ele afirmou que “tem ex-governador que poderá ser preso a qualquer momento por construção de estádio para a Copa do Mundo”. Deve vir bomba por ai, já que os estádios construídos para o Mundial foram alvos de críticas devido a acusações de superfaturamento. 
Conforme o Ministério do Esporte o balanço final dos valores dos 12 estádios construídos para a Copa do Mundo de 2014 foi contabilizado o montante de R$ 8,333 bilhões. R$ 3,815 bilhões saíram dos cofres do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como empréstimo para as obras. Ainda segundo o órgão, o estádio mais caro foi o Mané Garrincha, que custou R$ 1,4 bilhão ao governo do Distrito Federal. Na segunda posição aparece a Arena Corinthians (R$ 1,080 bilhão), seguida pelo Maracanã (R$ 1,050 bilhão).
Em agosto deste ano a Polícia Federal deflagrou Operação Fairplay, que apura superfaturamento na construção da Arena Pernambuco. Foram cumpridos 10 mandados de buscas e apreensão. Na época quem governava o estado de Pernambuco era João Lyra Neto, que passou o cargo para o eleito no final de ano passado, Paulo Câmara (PSB). 
A matéria publicada no Gazeta do Povo, em janeiro de 2014, trouxe um levantamento mostrando que dos 20 estádios mais caros do planeta, 10 estão na lista dos que servirão de placo para a Copa do Mundo, realizada o Brasil. Ainda conforme o portal, outro estudo, da organização não governamental dinamarquesa Play the Game, faz um comparativo entre os gastos com o Mundial dos países que já sediaram.  
Coreia do Sul e Japão gastaram para o Mundial de 2002 o total de US$ 243,5 milhões na construção de estádios, custo por assento de US$ 5.070. Na edição seguinte dos jogos da Fifa (2006), a Alemanha desembolsou US$ 198,6 milhões nas arenas (US$ 3,442 por assento). Mas, na época, no Brasil, o custo médio por assento deve superar US$ 5.886.

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