Política

Advogado de Cunha volta a pedir arquivamento da representação por falta de prova

Publicado em 15/12/2015, às 09h45   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O advogado de defesa do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, Marcelo Nobre, afirmou há pouco que a ação da Polícia Federal, denominada Catilinária, no âmbito da Operação Lava Jato, reforça a posição da defesa de que não há provas contra Cunha. A PF realizou nesta manhã ações de busca e apreensão na residência oficial do presidente da Câmara.
“Isso só reforça nossa defesa. Porque a defesa tem dito duas questões: a primeira, não tem prova e a segunda de que o Conselho não tem o poder investigativo e esse poder é do Supremo Tribunal Federal que vai proceder o devido processo legal. Portanto, esses acontecimentos só reforçam a defesa, de que aqui estamos a tratar quebra de decoro ou não. Não há provas. As buscas na PF foram em buscas de provas”, reforçou Marcelo Nobre.
Sobre a representação, Nobre afirma que a acusação se baseia apenas na denúncia e na resposta de ofício dada pelo Ministério Público. “Todas as denúncias são feitas com base nas delações torturadas, ao arrepio da lei”, criticou o advogado. Ele reforçou que Cunha não mentiu na CPI. “Ele não tinha obrigatoriedade de declarar essa conta no Imposto de Renda”.
Segundo Marcelo Nobre, não se pode basear quebra de decoro baseada em denúncia do Ministério Público. “Como se considerar como prova uma denúncia, já que denúncia não é prova de nada? Este processo, por si só, é natimorto”, disse o advogado.
Nobre voltou a defender o arquivamento da representação contra Eduardo Cunha.
Foto: Agência Câmara

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