Política
Publicado em 10/01/2016, às 08h11 Cíntia Kelly (@cintiakelly_)
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo, disse estar tranquilo com a citação do seu nome em mensagens telefônicas entre ele e o dono da OAS, Léo Pinheiro, preso na Operação Lava Jato. As mensagens foram interceptadas pela Polícia Federal e divulgadas pelo jornal Estadão. Nelas, há indicativos que houve doação para campanha de Nilo, inclusive por intermédio do então governador da Bahia e hoje ministro da Casa Civil, Jaques Wagner.
“Houve doação oficial. Está tudo declarada na prestação de contas e que foram aprovadas pela Justiça Eleitoral. Estou absolutamente tranquilo”, disse Nilo em conversa com o Bocão News. Na prestação de contas de Nilo há também doações indiretas da OAS. A empreiteira doou R$ 100 mil via Comitê Financeiro Único e R$ 5.254,94 em outras 15 doações via Rui Costa (PT), eleito governador da Bahia em 2014.
Em trecho da conversa, Marcelo Nilo diz a Léo Pinheiro que Elmar Varjão, executivo da OAS, está “muito tímido”. Em seguida, pede para Léo Pinheiro ver o que pode fazer por ele. Questionado pelo Bocão sobre a ‘timidez’ a que ele infere a Varjão, Marcelo Nilo disse que o executivo queria dar “um valor um pouco menor. Falei para que ele desse uma melhorada”.
Publicada originalmente às 11h do dia 9 de janeiro
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