Política

Justiça determina desocupação de condomínio em Feira e mobiliza autoridades

Publicado em 12/01/2016, às 12h28   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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A invasão do condominío Solar da Princesa do Minha Casa Minha Vida, em Feira de Santana, por cerca de mil famílias motivou uma reunião com diversos representantes na manhã dessa terça-feira (12). Deputados estaduais como Carlos Geílson (PSDB), Zé de Arimatéia (PRB), Zé Neto (PT), o prefeito de Feira Zé Ronaldo (DEM), policiais militares e civis, o secretário de Relações Institucionais Josias Gomes, representantes da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), sentaram para debater o assunto na Caixa Econômica Federal (CEF). 

“Dentre as sugestões, está a criação de um Conselho de Habitação onde passe a existir um diálogo entre os agentes envolvidos e os ocupantes, além de um apoio dos órgãos envolvidos na desocupação determinada judicialmente, já que as famílias ocupantes respeitam a decisão, mas buscam uma solução para a reintegração”, explicou Zé Neto, líder do governo na Assembleia Legislativa e pré-candidato à prefeitura de Feira pelo PT.

A invasão das famílias ocorreu no dia 19 de dezembro e os ocupantes afirmam ser inscritos no programa do governo federal. Durante a ação, levaram móveis e eletrodomésticos para os apartamentos afirmando que só sairão dos imóveis caso recebam uma posição da prefeitura, conforme informações do site Acorda Cidade.

De acordo com a presidente da Associação Nova Geração, Faeli Lima, que está à frente da ação, muitas dessas famílias estão inscritas no programa habitacional há mais de cinco anos e ainda não foram contempladas. “Desde quando foi lançado o Minha Casa, Minha Vida, em Feira de Santana, em 2009, a gente vem acompanhando as famílias e muitas não foram contempladas. Nós pretendemos permanecer até que as autoridades nos convoquem. Nós já conversamos com o prefeito sobre essas famílias e ficamos aguardando conversar com o secretário de habitação, mas até então não houve essa conversa e estamos fazendo esse ato de ocupação para ver no que vai dar”, afirmou a presidente da associação.

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