O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, optou por não responder às denúncias políticas de que teria participação em crimes investigados pela Operação Lava-Jato. No Planalto, os ataques ao ex-governador da Bahia são vistos como tentativa de enfraquecer o núcleo de articulação política de Dilma Rousseff e que, portanto, são os acertos de Wagner que o colocam na mira da oposição.
Wagner tem dito também que a agenda de 2016 deve ser a retomada do crescimento econômico e que, para isso, será preciso enterrar a manobra pró-impeachment, reestruturar a base aliada no Congresso Nacional, reativar o ‘Conselhão’, além de realizar as Olimpíadas de forma exitosa. Desafios nem de longe fáceis. Ao contrário, a conjuntura em nada favorece estes planos. Sobre as 'ilações', o ex-governador lembra que sempre esteve à disposição da Justiça e do Ministério Público e que nunca foi acusado de participação.